Penso que sim, pelo menos era essa a vontade naquela altura.
Por vezes pensamos até que deixamos de gostar de fazer uma determinada coisa, instala-se
a rotina, a monotonia e, damos conta, que com o passar dos dias, meses e anos, aquelas tarefas se tornam enfadonhas e pouco atrativas. Foi assim
que me senti há cerca de quatro anos, altura em que decidi, fazer alguma coisa
que contribui-se para uma inflexão na situação.
Nos últimos anos, e principalmente após a minha passagem
pelo Centro de Formação de Alcoitão, no processo de reconhecimento e validação
de competências no extinto Centro de Novas Oportunidades, tive oportunidade de
trabalhar de uma forma mais próxima com populações adultas que integravam
aquele processo. Essa aproximação começou a despertar em mim o gosto por
acompanhar essas pessoas, descobrindo com elas um sentido para o seu percurso de vida, resultante da observação das aprendizagens, realizadas em contexto de vida pessoal e profissional. Esta passagem foi crucial para a minha mudança, que ocorreu após a minha passagem pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, foi aí que retomei os meus estudos.
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